DEFORMIDADES DENTOFACIAIS E A AUTOESTIMA
05 de setembro
As deformidades dento faciais que requerem intervenção cirúrgica são um grande pesadelo na vida de seus portadores.
Além de representarem um sério problema de saúde, vez que a presença de tais deformidades podem acarretar inúmeras complicações, elas mexem diretamente com a autoestima do indivíduo.
Pacientes com deformidades deste gênero, além de dificuldades funcionais, sofrem com baixa autoestima seja porque travam uma batalha pessoal com o espelho, seja porque, em especial na adolescência, sofrem bullying dos coleguinhas que não economizam crueldade ao apontarem sua desarmonia facial.
Não raro, são deixados de fora em processo seletivos ou encontram dificuldade em desenvolver relacionacionamentos amorosos por apresentarem uma face em desarmonia numa sociedade profundamente ligada às aparências. Essa exclusão é um duro golpe na identidade e autopercepção do indíviduo.
Pacientes que apresentam alterações esqueléticas faciais graves, como é o caso de prognatas (pessoas que apresentam projeção exagerada da mandíbula), referem uma vida de reclusão e exclusão, com frequência são incompreendidos pela família que “não vê nada de errado” com sua aparência. Passam a vida sentindo aversão a fotografias, ao sorriso aberto, desenvolvendo depressão, ansiedade, nenhuma autoaceitação e pensamentos suicidas.
Muitas pessoas não sabem que é possível corrigir tais alterações através do tratamento ordôntico (aparelho) que pode ser iniciado a partir dos 14 anos e, alinhados os dentes, combinado com a cirurgia ortognática, que pode ser realizada a partir dos 16 anos.